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Mais do que ensinar para a vida, é incentivar a ser protagonista dela.

  • Foto do escritor: Lisiê Nolasco
    Lisiê Nolasco
  • 27 de jan. de 2024
  • 3 min de leitura

Mulher de pé falando em um microfone em pedestal.
Lisiê Nolasco anunciando a abertura de um evento.

A educação voltada para a liberdade de pensamento, autonomia e aberta a mudanças é o método mais eficaz para formar jovens cidadãos conscientes. Dando continuidade à série publicada aqui no ND sobre os desafios da educação, em seu quinto artigo, a diretora de Marketing do Colégio Guroo, Lisiê Nolasco, encoraja uma discussão indispensável: como gerar transformação na realidade social por meio do ensino e despertar o sentimento de pertencimento em crianças e jovens?


Quando decidimos que, em invés de anúncios publicitários, iríamos publicar artigos aqui no ND, nossa primeira intenção foi ir além de uma campanha de matrículas e oferecer conteúdo de qualidade sobre educação. Abrimos mão de uma campanha tradicional repleta de autoelogios e apelo comercial. Focamos em compartilhar aquilo que nos inspira e nos move, sem maquiagens. Reconhecemos a riqueza dos conteúdos que, principalmente nos últimos anos, produzimos internamente por darmos um passo à frente, fora da zona de conforto. Esta série de artigos está sendo um novo e marcante passo. 

 

Falar de educação é muito importante, ao mesmo tempo delicado e até mesmo polêmico. Por isso, nada seria mais pertinente do que utilizar este canal de comunicação para derrubar os muros da escola e mostrar nossa essência. “Construímos muros demais e pontes de menos”, já dizia Isaac Newton. Aqui no Guroo seguimos empenhados na construção de pontes e falamos abertamente sobre como as coisas funcionam no cotidiano desse organismo vivo, que é uma instituição de ensino. Reconhecemos e abraçamos a missão de contribuir com a sociedade na qual estamos inseridos, por meio da educação.


Quando a escola conta com uma liderança acessível e aberta às novas ideias, muita coisa pode acontecer. E aqui aconteceu. Junto de nossa equipe, começamos a refletir na intenção de desconstruir uma série de paradigmas que rondam nossa rotina escolar há anos. Deu trabalho! Ainda dá trabalho! Diariamente! Mas, quando olhamos pra trás, nos orgulhamos, e muito, do caminho trilhado. Pois não há melhor maneira de inspirar o protagonismo em nossos alunos do que sendo, realmente, protagonistas como instituição de ensino também.

 

Como as escolas podem falar a língua do seu tempo e se preparar para educar cidadãos e profissionais do futuro? Isso somente acontecerá se for um espaço que desenvolve o protagonismo, favorece um ambiente de pertencimento e reconhecimento de crianças e jovens com potencialidades únicas e capacidade de transformação. Como inspirar criatividade e mudança? Propondo que sejam combinadas novas metodologias educativas e que se aposte nos alunos como agentes críticos no processo de aprendizagem. 

Mas tudo isso não pode ficar na teoria. E aqui no Guroo nos esforçamos para que essa filosofia que potencializa o desenvolvimento do protagonismo em nossos jovens e  inspira-os a serem realmente participantes ativos da sua própria história e da sociedade seja disseminada entre professores e alunos, propondo uma mudança de cultura profunda, na qual o docente não é o único que sabe, e o estudante não é o único que aprende.


No dia a dia, deparamo-nos com uma série de paradigmas em torno da juventude que influenciam na forma como “compreendemos” nossos jovens. Um deles é considerá-los numa fase de transição. Considerar o jovem como um “vir a ser” enquanto trilha o caminho para a vida adulta, significa subestimar toda e qualquer ação que ele venha a desenvolver no presente. Quando isso existe, há uma tendência de vermos o jovem como alguém que ainda não é de fato.


Mas é preciso reconhecer que a participação do jovem tem poder para provocar transformações decisivas na sociedade e ser exemplo às gerações que vêm antes e depois da sua. Isso é possível quando ele encontra portas e mentes abertas para suas ideias e iniciativas, quando se vê atuante em processos de discussão, decisão, desenho e execução de ações, envolvido na solução de problemas reais, com possibilidade de desenvolver o potencial criativo e a sua força transformadora. Uma escola que se sente desconfortável na zona de conforto é o que somos. Jovens desconfortáveis na zona de conforto é o que queremos formar todos os dias.


Autora: Lisiê Nolasco de Souza

Colaboração e Revisão: Katiany Pinho e Esther Oliveira

Artigo publicado no Jornal ND (Florianópolis/SC - 2016)


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